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Ubatuba intensifica campanha de Busca Ativa de casos de Tuberculose

Ubatuba intensifica campanha de Busca Ativa de casos de Tuberculose

As equipes de estratégia de Saúde da Família (ESF) de Ubatuba intensificam a busca ativa de casos de tuberculose a partir desta semana. A iniciativa faz parte da primeira fase da Campanha Nacional, que busca ampliar o acesso da população ao tratamento da doença.

Apesar de ser pouco mencionada, a tuberculose ainda tem incidência na atualidade. Em Ubatuba, é registrada uma média de 40 casos por ano.

Trata-se de uma doença provocada pelo Bacilo de Koch – um microrganismo que ataca, principalmente, os pulmões, mas que pode ocorrer também em outras partes do corpo, como ossos e rins.

Atenção

Tosse por mais de três semanas, acompanhada ou não de febre no final do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço ou dor no peito – são sinais de alerta para a tuberculose.

Pessoas que apresentem esses sintomas devem buscar a unidade de saúde mais próxima de sua residência o quanto antes para efetuar a coleta do escarro e a realização do exame. No período da Campanha, que vai até o dia 29 de março, os pacientes que apresentarem alguns dos sintomas indicados, poderão procurar, também, o Pronto Atendimento (PA) da Maranduba ou o Pronto Socorro da Santa Casa. Os resultados saem em curto prazo e permitem iniciar o tratamento rapidamente.

“Diminuir a incidência da doença só é possível com a identificação dos doentes o mais rápido possível e com o início imediato do tratamento correto”, alertou o médico infectologista, Fernando Bergel.

Transmissão, prevenção e tratamento

A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar. Quando alguém tem a doença no pulmão e espirra, tosse ou fala, pode espalhar as bactérias  – que podem ser aspiradas por outra pessoa. A doença não é transmitida ao compartilhar talheres, copos, toalhas, por uso de banheiros nem por contato físico (beijos e abraços).

A luz solar mata as bactérias e a ventilação as dispersa, por isso, ajudam a prevenir a doença. A vacina BCG, recomendada para menores de um ano, protege contra formas mais graves da doença.

Ao ser diagnosticado, o paciente deve iniciar o tratamento e mantê-lo por um período mínimo de seis meses, tomando os devidos cuidados diariamente, sem interrupção, mesmo que os sintomas tenham desaparecido.

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