
A Secretaria de Saúde de Ubatuba anuncia duas campanhas de intensificação vacinal no município neste mês de outubro, promovendo a busca ativa de faltosos e o resgate da cobertura vacinal.
A partir da próxima segunda-feira, 6, as salas de vacina já estarão atuando conforme as estratégias. A primeira campanha é voltada para a imunização contra o HPV, destinada a jovens de 9 a 19 anos que ainda não receberam as doses indicadas. Já a segunda iniciativa corresponde à multivacinação para atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes.
Como parte da mobilização, será emitido certificado atualizado de situação vacinal, documento necessário no período de matrícula e rematrícula escolar. “A Prefeitura de Ubatuba mantém, desde 2021, a exigência do Certificado de Situação Vacinal para efetivação de matrículas e rematrículas dos alunos da rede municipal. A iniciativa é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Educação para ampliar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes no município”, explicou a enfermeira coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Alyne Ambrogi.
Em 2023, o município apresentou um trabalho sobre o Certificado de Situação Vacinal e o impacto positivo que o projeto trouxe para a melhoria das coberturas vacinais na cidade. A iniciativa representou o Estado de São Paulo no congresso e foi premiada com o 12º Prêmio David Capistrano.
O Dia D da Multivacinação será realizado no dia 18 de outubro, nas Unidades Básicas de Saúde do Ipiranguinha, Maranduba, Cícero Gomes e Perequê-Açu. Durante o mês, também haverá uma edição ampliada do “Sextou com Vacina”.
De acordo com o Ministério da Saúde, desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), diversas estratégias foram implementadas para reduzir a mortalidade infantil e ampliar a expectativa de vida da população. Nesse processo, a política de vacinação, conduzida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), vem desempenhando papel central, assegurando avanços significativos na qualidade de vida de crianças, adolescentes e suas famílias em todo o Brasil.
Apesar desses resultados, doenças como a poliomielite e o sarampo ainda são endêmicas em outros países, o que reforça a necessidade de manter elevadas coberturas vacinais em todo o território nacional.