
Ubatuba segue ganhando projeção como uma das principais referências esportivas do Estado de São Paulo, com destaque especial para o surfe, modalidade que, há décadas, faz parte da identidade local e impulsiona o desenvolvimento social, econômico e turístico da cidade.
Ubatuba começou a se estabelecer como um polo de referência de eventos do surfe nas décadas de 80 e 90, passou a ser sede de competições locais e regionais, atraindo surfistas de todo o país. Durante essa época, o surfe brasileiro estava em ascensão, e a cidade se tornou um ponto de encontro para os melhores surfistas do Brasil.
Nos anos 1990, Ubatuba já era conhecida nacionalmente como a “Capital do Surfe” no estado de São Paulo, com eventos como o Circuito Brasileiro de Surfe e o Circuito Paulista de Surfe acontecendo regularmente na cidade. A qualidade das ondas e a infraestrutura da cidade atraíam tanto amadores quanto profissionais.
Hoje, não são somente as praias e a estrutura para a prática do esporte motivos pelos quais o título prevalece: o município é um celeiro de atletas de destaque que, inclusive, passaram pelas escolinhas municipais da modalidade: outro destaque pois, aqui, a formação vem de berço.
Em mais ou menos 30 anos de história da Escolinha Municipal de Surfe, mais de cinco mil crianças passaram pela formação, dentre eles, grandes nomes revelados como Filipe Toledo (Bicampeão mundial de surfe), Matheus Toledo, Suellen Naraísa (Bicampeã brasileira), Wiggoly Dantas, Wesley Dantas, Camila Cássia, Renato Galvão e Hizumone Beterro. Sem contar na nova geração que vem, contudo, como Ryan Kainalo, Nairê Marques, Mari Elias e Maeva Guastalla.
Competições
A realização de competições, como o Ubatuba Pro Surf, e a presença constante de atletas da cidade nos circuitos municipal, estadual e nacional, reforçam esse papel estratégico.
Além disso, para garantir a fluidez das competições e evitar conflitos de agenda, a Associação Ubatuba de Surf (AUS) e a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer atuam de forma integrada na estruturação do calendário, respeitando os cronogramas estabelecidos pela Federação de Surf do Estado de São Paulo (SPSurf) e pela Confederação Brasileira de Surf (CBSurf).
“Ubatuba vive o esporte. Temos um território naturalmente privilegiado, mas é a dedicação de nossos atletas, treinadores, entidades e o trabalho da gestão pública que colocam a cidade como referência. O surfe é um símbolo disso – é cultura, é inclusão e é potencial econômico. Estamos investindo para que esse legado cresça cada vez mais”, destacou o secretário de Esporte e Lazer, Saulo Souza.
“A gente tem um calendário respeitado nacionalmente, com etapas que atraem atletas de todo o Brasil. Isso só é possível porque existe uma construção conjunta entre a AUS, a Secretaria de Esportes e os órgãos oficiais do surfe”, salientou o presidente da AUS, Cleiton Félix.
Congresso médico
Também no mês de junho, Itamambuca, sediou o Pré-SIMSURF — uma programação preparatória para o 10º Simpósio Brasileiro de Medicina do Surfe (SIMSURF), previsto para setembro de 2025. O evento reuniu médicos, profissionais da saúde e surfistas em discussões técnicas e vivências esportivas com foco em uma área ainda recente: a Medicina do Surfe.
Cidades de destaque
Ubatuba – Surfe
São Caetano do Sul – Tênis de Mesa
Birigui – Biribol
Franca – Basquete
Osasco – Vôlei
Fonte: Secretária de Turismo e Viagens/ Esporte do Estado de São Paulo