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Vigilância em Saúde vai intensificar mutirões para eliminar criadouros do Aedes

Vigilância em Saúde vai intensificar mutirões para eliminar criadouros do Aedes

Primeiro óbito em decorrência da doença foi confirmado na quarta-feira, 13

Ubatuba declarou situação de emergência em Saúde Pública na última semana, acompanhando o estado de São Paulo. Devido ao aumento de casos durante quatro semanas consecutivas, o que caracteriza epidemia. Por isso, a Vigilância em Saúde decidiu ampliar as ações de combate ao mosquito Aedes aegipty, realizando mutirões diários para a eliminação dos criadouros do mosquito.

Além disso, a cidade teve o primeiro óbito confirmado por uma complicação que a dengue causou no paciente. O homem tinha 58 anos e era morador do Itaguá. O óbito foi registrado no dia 1º de fevereiro, mas estava em investigação. Após avaliação de um comitê, que analisou todo o quadro clínico, resultados de diversos exames gerais e específicos e os prontuários do paciente, a causa da morte foi confirmada na quarta-feira, 13.

Situação

O boletim epidemiológico mais recente aponta 1210 casos confirmados da doença no município. 1636 ainda estão sob investigação. De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Ubatuba, Alyne Ambrogi, a tendência é que o número de casos positivos aumente expressivamente, uma vez que em situação de epidemia, passam a constar na estatística positiva todos os casos de pessoas que sintam febre e apresentem pelo menos mais dois sintomas característicos da doença.

“É importante, também, que para a realização do teste rápido, a pessoa precisa estar até no seu terceiro dia de sintoma, pois é o prazo para detecção eficaz”, explicou.

Mutirões

Mesmo com a intensificação das ações, com vistorias diárias, as equipes do setor de endemias, com o apoio de diversos setores da prefeitura, continuarão a realizar os mutirões aos finais de semana. No próximo sábado, 16, o bairro que receberá a iniciativa é o Ipiranguinha e acontece das 9h às 14h.

“Contamos com a população para eliminar os criadouros, seguindo nossas orientações. Mesmo com as nebulizações que devem ser realizadas pelos nossos agentes, que impactam diretamente nos mosquitos, eles continuarão procriando, caso o foco não seja eliminado”, afirmou o coordenador do Controle de Endemias, Jorge Dantas.

 

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