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Doenças Crônicas Não Transmissíveis: entenda o que são e como prevenir

Doenças Crônicas Não Transmissíveis: entenda o que são e como prevenir

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são problemas de saúde que surgem gradualmente e acompanham o paciente por longos períodos, demandando acompanhamento constante. Entre as mais frequentes estão as doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, a obesidade e as doenças respiratórias crônicas, como a asma e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

Ao contrário das doenças infecciosas, as DCNT não são transmitidas de uma pessoa para outra. Elas estão fortemente associadas a fatores como alimentação inadequada, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool. Muitas dessas condições podem ser prevenidas ou ter seu aparecimento retardado com medidas simples, como uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos, abandono do cigarro, consumo moderado de bebidas alcoólicas e acompanhamento contínuo nas unidades de saúde. A identificação precoce é fundamental para evitar complicações e garantir mais qualidade de vida à população.

Em Ubatuba, o enfrentamento das DCNT ocorre de forma permanente por meio de ações coordenadas pela Secretaria de Saúde. A Estratégia de Saúde da Família atua diretamente nos territórios, garantindo acompanhamento próximo da população, enquanto campanhas educativas estimulam a adoção de hábitos saudáveis desde a infância.

Por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), os moradores têm acesso a uma rede de cuidados que envolve prevenção, diagnóstico e tratamento. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município, são oferecidas consultas médicas, verificação regular da pressão arterial, avaliação e acompanhamento do peso, orientações nutricionais, grupos de apoio conduzidos por equipes multiprofissionais (e-Multis) e fornecimento gratuito de medicamentos para o controle de condições como hipertensão e diabetes.

“Conviver com uma doença crônica vai muito além do uso correto de medicamentos. O cuidado envolve mudanças no estilo de vida, acompanhamento médico regular e atenção contínua à saúde física e emocional. Quanto mais cedo a pessoa busca orientação e inicia o acompanhamento, maiores são as chances de manter uma rotina ativa, com autonomia e qualidade de vida”, destacou a coordenadora médica da Atenção Básica da Secretaria de Saúde, Natália Gaspar.

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