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Moradores de bairros onde há suspeitas de febre amarela devem ser vacinados

Moradores de bairros onde há suspeitas de febre amarela devem ser vacinados

Os moradores dos bairros Centro (unidades de Umuarama e Sumaré), Taquaral, Figueira e Saco da Ribeira devem buscar imunização contra a febre amarela mesmo que não pretendam viajar para áreas endêmicas da doença. *

A determinação é do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) do estado que, por medida de precaução, estendeu a imunização aos moradores dos bairros onde pessoas com suspeitas de febre amarela moram ou transitam. Segundo a Vigilância em Saúde de Ubatuba, o município tem apenas dois casos suspeitos da doença “importados”, ou seja, de pessoas que estiveram em Minas Gerais visitando familiares e que voltaram apresentando os sintomas. Ambos aguardam resultado de exame sorológico.

A vacina também é recomendada para todas as pessoas que pretendam viajar ou morem em áreas endêmicas da doença, como é o caso de Ladainha, em Minas Gerais, lugar de origem de muitos habitantes de Ubatuba e que vem apresentando altos índices de casos confirmados.

“Solicitamos mais vacinas para ter cobertura completa da cidade como medida de prevenção, mas ainda aguardamos resposta do estado”, informa o secretário de Saúde de Ubatuba, dr. Alessandro Cacciatore.

Orientações

A Vigilância em Saúde lembra que crianças e adultos que já tomaram as duas doses da vacina ou que tomaram a primeira dose dentro dos últimos 10 anos estão devidamente protegidos contra a febre amarela. Segundo o Ministério da Saúde, duas doses são o suficiente para proteger contra a doença durante toda a vida.

Crianças que não tenham recebido a vacina contra a febre amarela ou contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela (tríplice ou tetra viral) devem primeiro receber a dose de febre amarela (caso estejam no grupo que deve tomar esta vacina) e agendar a proteção contra as demais doenças para 30 dias depois.

A vacina é contraindicada em algumas situações que devem ser avaliadas pelo posto de saúde, como, por exemplo, no caso de mulheres grávidas, idosos, pacientes com imunodepressão e alérgicos a ovos. A idade mínima para toma-la é aos 9 meses.

 

*Esta orientação foi atualizada pela Vigilância em Saúde em 01.02.2017 por nota de esclarecimento.  

Crédito da foto: Portal EBC – Empresa Brasileira de Comunicação

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