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Santa Casa realiza procedimento odontológico de pacientes especiais atendidos pela Prefeitura de Ubatuba

Santa Casa realiza procedimento odontológico de pacientes especiais atendidos pela Prefeitura de Ubatuba

A equipe do Centro de Especialidades da Prefeitura de Ubatuba começou, neste mês de agosto, o tratamento odontológico sob anestesia geral dos pacientes com necessidades especiais. O primeiro atendimento, que aconteceu no último sábado, 5, foi realizado na Santa Casa de Ubatuba, que disponibilizou o centro cirúrgico e profissionais, como médico anestesista e equipe de enfermagem como apoio.  O primeiro paciente foi um menino de 10 anos.

O serviço complementa o atendimento ambulatorial voltado a pessoas com necessidades especiais feito pelo Centro de Especialidades Odontológicas de Ubatuba, que cobre pacientes com qualquer tipo de deficiência – mental ou física – ou que apresentam anormalidades clínicas, como doenças do coração, diabetes, câncer, mal funcionamento dos rins, entre outras.

O tratamento com anestesia geral permite uma melhor abordagem de pacientes com deficiência intelectual, como os sindrômicos, autistas, deficientes mentais ou com paralisia cerebral. “Grande parte desses pacientes nós conseguimos atender na cadeira odontológica, mas cerca de 20% precisam de anestesia geral porque apresentam dificuldades como, por exemplo, para abrir a boca ou permanecer imóvel por um longo período de tempo”, explicou a cirurgiã dentista Vanessa Ferreira Campos, especialista no atendimento a pacientes com necessidades especiais.

“Antes de junho de 2015, quando começou a funcionar esse atendimento especializado no Centro Odontológico, os pacientes com necessidades especiais e suas famílias precisavam viajar para buscar tratamento fora de nossa cidade. Agora, avançamos ainda mais com o atendimento sob anestesia”, comemorou Vanessa.

A secretária de Saúde de Ubatuba, Grazielle Bertolini, lembra que esse procedimento é uma normativa de política de atenção a pessoa com deficiência, que precisa ser atendida de forma integral.  “Investimos nesse serviço por entendermos que era um gargalo do sistema. São procedimentos difíceis de  serem realizados dentro de um consultório normal. Será um serviço contínuo.  Temos que ter um olhar mais direcionado a estes  pacientes  tão necessitados de atendimento diferenciado”, afirmou Grazielle.

 

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