Poder Executivo Municipal

Prefeitura realiza encontro com lideranças de comunidades tradicionais

Prefeitura realiza encontro com lideranças de comunidades tradicionais

A Prefeitura de Ubatuba realizou na última quinta-feira, 16, no Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto, a segunda reunião do Grupo Intersetorial de Áreas de Governo formado com o objetivo de criar, fortalecer e desenvolver políticas públicas voltadas para as comunidades tradicionais. Participaram representantes das secretarias de Assistência Social, Comunicação, Educação, Turismo, Esportes e Lazer, Pesca e Agricultura, além da Fundart e da Comtur.

O encontro contou com a participação de lideranças das diferentes comunidades tradicionais de Ubatuba. Estiveram presentes Cristiano Awá Kiririndju e Tiago Awá Tupã Mirim, da Aldeia Renascer; o cacique Marcos Tupã, da Aldeia Boa Vista; Laura de Jesus Braga e Marco Antônio Braga da Silva, do Quilombo da Fazenda da Caixa;  Antônio dos Santos  e Jurandir Prado, do Quilombo da Caçandoca; Queli Lucio, do Quilombo do Camburi; Patricia da Silva Santos, representante caiçara da Associação de Moradores de Picinguaba; Santiago Bernardes, o coordenador do Fórum das Comunidades Tradicionais (FCT) Angra, Paraty e Ubatuba, além de Vitor Gama, supervisor da Secretaria Estadual de Educação de São Paulo.

As lideranças comunitárias apresentaram aos membros do governo suas principais reivindicações, que incluem infraestrutura nas comunidades, com construção de pontes, melhoria em ponto de ônibus, acesso à internet ou telefonia, transporte público, melhorias nas estradas de acesso, sinalização e identificação nas entradas das comunidades, fiscalização nas praias e ordenamento do turismo.

O apoio com o resgate e a preservação da cultura das comunidades tradicionais para além das datas festivas foi outro ponto enfatizado pelas lideranças presentes.

Como encaminhamentos da reunião, foram sugeridos a elaboração de lei para criar um conselho municipal que envolva todas as comunidades tradicionais presentes no município, a organização de audiência pública e conferência das comunidades tradicionais e a elaboração de programas e políticas públicas específicas voltados para cada comunidade – quilombolas, indígenas e caiçaras – segundo suas especificidades.

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