As arboviroses são uma preocupação constante dos municípios devido ao longo período de sobrevivência do ovo do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela. Em Ubatuba, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado nesta segunda-feira (18), a cidade contabiliza 139 casos de dengue e 3 de Chikungunya.
Os bairros que concentram a maioria dos casos de dengue são Perequê-açu, Ipiranguinha, Centro e Itaguá. Nessas localidades, a Secretaria Municipal de Saúde reforça a importância da colaboração da população em intensificar o combate aos criadouros do mosquito, mantendo a limpeza frequente dos imóveis e caixas d’água, não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas ou outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito.
Visando a prevenção de novos casos e a identificação de áreas com maior incidência de larvas, as equipes de Endemias do município já estão realizando uma nova Avaliação de Densidade Larvária (ADL), que deve ser concluída e divulgada em breve. Em abril deste ano, a ADL apontou 3,3% de infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade, e em janeiro o número foi de 0,9%.
Para entender melhor, o Ministério da Saúde possui três classificações para a ADL, sendo que para até 1,0% o resultado é satisfatório; de 1,1% a 3,9% é estado de alerta; e acima de 4,0% é considerado alto risco.
Além de colher amostras para a realização da Avaliação de Densidade Larvária, o setor de Endemias também segue realizando ações em diferentes bairros e vistoriado residências e comércios.