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Violência contra a mulher é tema de rodas de conversa na Maranduba e no Centro

Violência contra a mulher é tema de rodas de conversa na Maranduba e no Centro

“Diga não à violência contra a mulher” é o tema das rodas de conversas organizadas pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) de Ubatuba em diversas regiões do município. Os diálogos continuam nesta quarta-feira, 14, com duas rodas de conversa. A primeira será de manhã, na região Sul, no CREAS da Maranduba, às 9h30. A segunda será à tarde, no CREAS do Centro, às 14h30.

Os eventos são abertos à participação de todas as mulheres da comunidade, equipes de Estratégia de Saúde da Família, Educação, Assistência Social, associações e demais pessoas interessadas.

O CREAS da Maranduba fica na rua Oscar Rossin, 10 – Maranduba.

O CREAS Centro fica na rua Maranhão, 279 – Centro.

Região Norte

O ciclo de rodas de conversa começou no dia 7 com uma atividade no bairro Itamambuca, na região Norte. O encontro reuniu cerca de 20 mulheres no Centro Esportivo e Recreativo (CERE). Violência física e psicólogica, assédio nos transportes e no trabalho, estupro, exploração do trabalho realizado pelas mulheres e injustiça social foram diferentes elementos abordados no diálogo.

Muitas perguntas se deram em torno a como apoiar mulheres que sofrem violência e punir os agressores. Marina Gregorio, coordenadora do CREAS, enfatizou a importância do acolhimento, da solidariedade e da denúncia. “O primeiro passo é não desistir da mulher, estar junto. São muitas as razões que levam a mulher a permanecer com o agressor, como a dependência econômica e afetiva. É importante também acionar os mecanismos que existem como o 180, o disque 100 e a própria polícia, e buscar os serviços de saúde e assistência social, como o CREAS”, destaca Marina.

A auto-organização das mulheres foi outro aspecto muito enfatizado. “É importante criar espaços próprios onde as mulheres sintam-se livres para falar e onde possam se fortalecer de diversas formas, inclusive do ponto de vista da geração de renda, como é o caso dos grupos de economia solidária”, afirma Alessandra Oshiro, ativista do movimento de mulheres.

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