A noite de segunda-feira, 26, foi marcada pelo encerramento da programação da VI Semana do Direito à Educação Inclusiva no Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto. Após a apresentação do Projeto Som do Silêncio (coral infantil de Libras), os presentes puderam conferir um bate-papo com membros da comunidade surda mediada pelo coordenador do projeto de Libras da Rede Municipal de Ensino, Rodolfo Casesque. O dia foi finalizado com uma apresentação com surdos.
A avaliação da semana como um todo foi positiva. Para a chefe da seção de Educação Especial, Flavia Varallo, o resultado foi fruto de um trabalho em conjunto. “Somando forças, chegamos mais longe”, afirmou. A supervisora de Ensino, Luciana Gaspar, considerou a iniciativa “uma semana muito especial”.
Programação
As atividades aconteceram em Ubatuba desde o dia 19 de setembro. Na sexta-feira, 23, a Câmara Municipal foi sede da programação do dia, que contou com a exibição da Banda Música do Silêncio. O grupo, que veio da cidade de Guarulhos, reúne alunos surdos, cegos e ouvintes. O trabalho realizado pelo maestro Fábio Bonvenuto, do conservatório de Guarulhos, apresenta a inclusão no sentido de ampliar o debate sobre o que deve ser feito para haver, de fato, a inclusão musical.
No mesmo dia, os presentes também puderam conferir uma palestra com os advogados Telma dos Santos e Paulo Márcio Prado, que discorreram sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas). “Foi uma noite muito especial na qual falamos sobre BPC para crianças e adolescentes com deficiência. Foi a primeira palestra junto com a Telma. Agradeço a todos da Educação Especial e à secretária Fatinha pelo convite “, compartilhou Prado.
Já na manhã do último sábado, 24, mais de 180 pessoas participaram do Festival Paralímpico, realizado na Praia do Perequê-Açu pela terceira vez. A iniciativa do Comitê Paralímpico Brasileiro, que acontece em parceria com a Prefeitura de Ubatuba, promove experimentação esportiva para crianças e jovens de 8 a 17 anos com e sem deficiência.
Um total de 60 voluntários promoveram a ação, que contou com surfe adaptado, atletismo de praia e canoa polinésia adaptada e canoa caiçara. “Foi lindo, meu filho amou. Obrigada a todos os envolvidos por proporcionar coisas boas para nossas crianças. Ser diferente é ser normal”, expressou Danyelle Munhoz.
