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Cidade Protetora apresenta impacto de 10 meses de trabalho

Cidade Protetora apresenta impacto de 10 meses de trabalho

Após 10 meses do Projeto Cidade Protetora em Ubatuba, o Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto reuniu participantes, representantes de instituições, autoridades e sociedade civil para um evento de entrega de resultados, que aconteceu na tarde de terça-feira, 18.

O projeto é uma iniciativa idealizada pelo Grupo Aberto à Infância e Adolescência Técnicas Ocupacionais (Gaiato) junto ao Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Ubatuba (CMDCA) financiado pelo Itaú Social executada pelo idealizador no período de Janeiro a Outubro de 2022 que visa mobilizar a cidade em prol dos desejos e direitos das crianças e adolescentes da cidade.

Representando o CMDCA, Ana Oliveira falou sobre a importância de garantir os direitos das crianças e dos adolescentes, destacando que o projeto faz toda a diferença no município. “Ainda que haja barreiras, sabemos que existem pessoas que querem dar continuidade na busca pelo fortalecimento da rede de proteção, escuta e atendimento das crianças e adolescentes”, afirmou.

Edson dos Santos representou o colegiado do Conselho Tutelar e comentou como a experiência de fazer parte da iniciativa foi gratificante. “A escuta especializada existe para que uma criança ou um adolescente vítima de violência ou testemunha não seja constrangida nem exposta a uma situação vexatória. É política pública”.

A secretária de Educação de Ubatuba, Fatinha Barros, reforçou que o trabalho não se resume a um documento, mas que se trata do comprometimento de cuidar de nossas crianças e adolescentes, garantindo e preservando de qualquer mal que possa prejudicar a integridade deles.

Representando a prefeita Flavia Pascoal, o secretário de Assistência Social, Luiz Augusto,  discursou salientando a responsabilidade do poder público de agir juntamente com o projeto. “Esse projeto vem proteger o nosso maior bem, que são as crianças e os adolescentes. E nós do poder público assumimos esse compromisso junto com o projeto Cidade Protetora de atuar com políticas públicas para cuidar das nossas crianças e adolescentes”.

Apresentação dos resultados

A coordenadora do Cidade Protetora e presidente do Gaiato, Mariza Tardelli, apresentou alguns resultados: etapas, dados e produtos.  Foi passado um vídeo com o resumo das ações desenvolvidas e alguns vídeos sobre o conteúdo das oficinas, nos quais foram destacadas as falas dos especialistas e artistas convidados para promover a capacitação dos temas durante os encontros.

Foi ressaltada a importância do Artigo 277 da Constituição Federal, que estabelece que: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Números

Além da composição do documento que estabelece e orienta o fluxo de atendimento às crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, o projeto ainda reuniu uma biblioteca especializada setorizada por segmento de atuação, e, ainda, o observatório, que contém dados indicadores sobre as políticas públicas no município.

Todo o conteúdo pode ser acessado por meio do site: https:// www.cidadeprotetora.com.br/

Foram impressos 250 exemplares de cartilhas contendo o fluxo e protocolo de escuta especializada para ser disponibilizado a locais como escolas, postos de saúde entre outros equipamentos, porém, quem desejar pode conferir diretamente também no site do Cidade Protetora (https://cidadeprotetora.com.br/sobre/ – link direto)

Saiba mais sobre o processo de construção do fluxo em: https://www.instagram.com/tv/CfIHoQJMUbt/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

No total, foram realizados 20 encontros que contaram com a participação de 96 participantes resultando em 120 horas de oficinas.

Foram cinco oficinas com cinco especialistas, produzindo: nove esculturas para a rota da Cidade Protetora; dois mil gibis impressos; vídeo sobre violência doméstica e vídeo sobre a pandemia.

Para saber mais sobre as oficinas, acesse https://cidadeprotetora.com.br/sobre/ – link direto.

Perenização

De a cordo com a coordenação, o projeto pretende se consolidar em uma campanha e uma das formas de perenizá-lo pelo município é criar uma rota artística na cidade, que vai conter algumas esculturas e viveiros criados durante as oficinas. Após a instalação das obras de arte, serão desenvolvidos QRcodes que vão conduzir os espectadores ao site do projeto, que vai abarcar as informações sobre essas obras e, ainda, conterá todos os espaços que farão parte dessa rota.

“Existe muita potência em colocar em prática tudo aquilo que a gente acredita”, finalizou Mariza.

Como encerramento, representantes de cada região onde as ações foram desenvolvidas puderam realizar pequenas apresentações culturais referentes ao tema.

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