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Especial Dia das Mães – Claudineia Dutra é uma trabalhadora brasileira

Especial Dia das Mães – Claudineia Dutra é uma trabalhadora brasileira

Claudineia Felizardo Dutra é uma trabalhadora brasileira, mãe do Nicolas. O garotinho tem um ano e cinco meses e é aluno da Creche Judith Cabral dos Santos, no Perequê-Mirim. Essa foi a saída que a moradora do bairro da Enseada encontrou para garantir o futuro do garoto.

Nicolas está na creche desde fevereiro. Claudineia não tinha outra opção, pois a mãe dela e a irmã também trabalham e não teria com quem deixar seu pequeno.

Ela conta que conseguiu a vaga depois que a Prefeitura abriu mais quatro salas na instituição. “Acabou abrindo mais vagas e deu oportunidade para muitas mães”, comenta.

Atualmente, Claudineia trabalha como empregada doméstica em uma firma das 7h às 16 horas. O horário encaixa perfeitamente com o da Unidade Escolar – o bebê fica em horário integral.

“É muito bom porque eu consigo fazer tudo o que eu preciso durante esse tempo. Se eu não batalhar pelo meu filho, como vai ser? Ainda mais hoje em dia que está tão difícil”, enfatiza a mãe.

O momento mais delicado foi o primeiro dia. “Meu neném não parava de chorar. Eu quase desisti, mas estava com um serviço quase certo, só aguardando uma ligação”, conta.

Na Creche, são cinco professoras que interagem com Nicolas, porém, Claudineia diz que ele se acostumou com apenas uma – e vai atrás dela em todo o lugar em que vai – às vezes, até chama de mãe. “O Nicolas é muito tranquilo e elas cuidam muito bem dele, são muito responsáveis”, afirma.

Amor inexplicável

Claudineia comenta que a gravidez não foi planejada, mas que o pai do bebê já tinha duas filhas e queria muito um menino. Quando ela estava no sexto mês de gravidez fez o ultrassom e confirmou que um rapazinho estava por vir. “A médica perguntou se eu queria saber o sexo e eu disse ‘é claro que sim!’. Ele estava sentadinho, com a perninha aberta e a mãozinha no rosto”, relembra.

Apesar disso, ela confessa que já sabia que Nicolas viria ao mundo. “Foi uma sensação tão bonita. Eu estava sentada na cama na casa da minha amiga e naquele momento senti meu filho falar comigo: mamãe, eu sou um menino! E aí, veio o Nicolas trazendo a felicidade para a família”, emociona-se.

Claudineia diz que o filho é a alegria da casa. “É tão gostoso. Às vezes estou deitada com ele e fico só admirando. Ele dorme de bruços e eu fico só observando e achando a coisa mais linda do mundo. Aí minha mãe passa pela porta do quarto e também fica olhando”, revela.

Questionada se viveria tudo outra vez, a resposta é acertiva. “Faria tudo de novo. Não tive trabalho nenhum. Meu parto foi normal e não sofri tanto. Às vezes estou no trabalho, paro e penso nele e dá uma saudade. É algo mágico”, conclui.

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