Poder Executivo Municipal

Fórum da Economia Solidária agrega moradores de norte a sul de Ubatuba

Fórum da Economia Solidária agrega moradores de norte a sul de Ubatuba

A quarta etapa do Fórum da Economia Solidária reuniu entidades, cooperativas, associações e lideranças comunitárias no último dia 28 na Escola Municipal Marina Salete Nepomuceno, Perequê-Açu.

Secretário de Cidadania e Desenvolvimento Social, Márcio Candido abriu os trabalhos falando sobre a importância da Ecosol como conjunto de atividades econômicas: produção de bens e de serviços, distribuição, consumo e finanças.

Márcio ressaltou que as atividades devem ser organizadas e realizadas solidariamente por trabalhadores e trabalhadoras, de forma coletiva e autogestionária.

Secretária Adjunta de Cidadania e Desenvolvimento Social, Maria Rosa também discursou e usou a Casa do Artesão e a Cooperativa dos Agricultores como exemplos funcionais e práticos de Economia Solidária no município. Ela anunciou ainda que já está em andamento a Cooperativa de Costura, envolvendo moradores de toda a cidade.

Presidente da Cooperativa de Agricultores, Elizabete Meireles deixou claro que as cooperativas têm o objetivo de aproximar as pessoas. “Eu não sou tradicional na cidade, mas hoje me sinto reconhecida quando falo como cooperada”, enfatizou.

“Agora, os agricultores de Ubatuba, cooperados ou não, distribuem alimentos para a Merenda Escolar e isso valoriza a classe”, completa Meireles.

De acordo com Silvia Moreira, representante da APTA (Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio), o funcionamento da Rede Agroecológica Caiçara de sintéticos deve atingir diretamente o consumidor final em Ubatuba.

“A ideia da rede é aproximar produtores e consumidores em uma estrutura simples de venda, estabelecendo preços mais justos para produtos de qualidade, criando um novo mercado para os orgânicos. Com isso, vamos estimular sua produção e consumo responsável”, explica Silvia.

Propostas dos Grupos

Os grupos que reúniram-se apresentaram suas propostas. Um deles, através de Maria Aparecida Camargo, pediu a descentralização dos cursos e a implantação do Conselho e do Fundo de Economia Solidária.

O grupo de Heloísa Maria Pires de Paula demonstrou muita satisfação ao perceber que entendeu o que é Economia Solidária, reforçando que trabalhar sozinho não vai a lugar algum.

O grupo representado por Andrea Batista entende que é urgente para o planeta que as pessoas se voltem para a coletividade e acredita que, com a Economia Solidária, haverá melhor distribuição de renda e, com isso, a diminuição da desigualdade social.

Os artesãos da Rota do Artesão, na Estrada da Casanga, solicitaram que fosse criada uma parceria entre Defesa Civil e Secretaria Municipal de Meio Ambiente para que a madeira de árvores derrubadas pelo vento ou pela chuva forte lhes fosse doada para a produção dos trabalhos e geração de renda local.

Fórum da Economia Solidária

O prefeito Maurício esteve presente na terceira etapa do Fórum da Economia Solidária, no último dia 23 de abril, na Escola Municipal Governador Mário Covas, Ipiranguinha.

Na ocasião, Márcio Candido ressaltou que é importante fomentar o desenvolvimento local e territorial sustentável e solidário por meio da implantação e consolidação de ações integradas de economia solidária.

As reivindicações extraídas desse encontro foram: implementação do Turismo de Base Comunitária; criação de uma cooperativa de mães para a confecção de uniformes escolares, trabalho com reciclagem, entre outras.

O prefeito destacou a importância do diálogo entre as pessoas. “Um dos nossos maiores desafios enquanto cidade é o de nos reconhecermos como comunidade, como grupo de gente diferente, de origem diferente, mas que precisa viver bem e com qualidade de vida e a Economia Solidária prevê isso. Faz com que as pessoas sejam cada vez mais autônomas, donas de si e de seus destinos, em uma relação diferente do que estamos acostumados da relação empresário e trabalhador, consumidor e quem produz. A Ecosol é uma relação que surge para dar muito certo”, conclui Mauricio.

Já estão agendados os dois últimos fóruns: um no próximo dia 13 de maio, na Maranduba, região sul da cidade. Outro no dia 28 de maio, no Camburi, região norte.

As propostas levantadas em todas as reuniões serão levadas para um grande encontro, quando serão encaminhadas para as devidas considerações. Na oportunidade, por sugestão do secretário do Abastecimento, Agricultura e Pesca, Maurici Romeu, os artesãos farão uma exposição de seus trabalhos.

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