De acordo com o boletim divulgado nesta segunda-feira (14) pela Vigilância Epidemiológica, Ubatuba teve este ano cinco casos de dengue confirmados laboratorialmente, sendo quatro autóctone (transmitidos no município) e um importado. Dos casos confirmados, três são do bairro do Ipiranguinha e um do Perequê-Açú. Outros 21 exames ainda aguardam resultados.
No verão, as chuvas são mais constantes e eliminar recipientes que possam acumular água parada é a melhor ação para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. A atenção precisa ser redobrada nesta época do ano porque a fêmea do mosquito procura locais quentes e úmidos para a eclosão dos ovos.
Guilherme Araújo, responsável pelas equipes de endemias do município, ressalta que no mês de janeiro foi realizada a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) na cidade, feita a cada três meses, e que apontou estado de alerta para Ubatuba. Neste mês de fevereiro, as equipes estão visitando imóveis para evitar o acúmulo de água parada. “O pico dos casos de dengue costuma acontecer no mês de março e, por isso, já estamos trabalhando na prevenção e intensificando os trabalhos de casa em casa. Se o número de infectados continuar crescendo, já estamos articulando a realização de mutirões, em parceria com a Secretaria de Saúde”, explicou Guilherme.
Para evitar a propagação da dengue é importante manter a limpeza frequente dos imóveis e caixas d’água, não deixando água parada em pneus, vasos de plantas, garrafas ou outros recipientes que possam permitir a reprodução do mosquito. Para denúncias sobre possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, a Vigilância em Saúde disponibiliza o telefone (12) 3832-6810.
Em casos de suspeita da dengue, que incluem sintomas como febre alta, dores musculares intensas, dor de cabeça e ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo, é fundamental procurar uma unidade de saúde para o correto diagnóstico.
