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Núcleo de Apoio à Saúde da Família dobra equipe e realiza mais de mil atendimentos por mês

Núcleo de Apoio à Saúde da Família dobra equipe e realiza mais de mil atendimentos por mês

O cuidado com a população de Ubatuba foi reforçado ainda mais em 2015 com o fortalecimento do NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Instituído em 2008 pelo Ministério da Saúde para ampliar o atendimento e a qualidade dos serviços do SUS – Sistema Único de Saúde, o NASF foi implementado em Ubatuba em 2011. “Nosso foco é atuar junto às equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF) para a promoção da saúde e, sobretudo, a prevenção de doenças”, explica a educadora física Luiza Fonseca.

Se no início de 2015 o núcleo era integrado por apenas seis profissionais, hoje o NASF conta com duas equipes formadas por um total de 13 profissionais, a maior parte concursada: duas fonoaudiólogas, dois assistentes sociais, uma educadora física, uma pediatra, duas psicólogas, duas nutricionistas e três fisioterapeutas. As equipes cobrem principalmente as regiões Centro, Oeste e Sul e apóiam os ESF da região Norte quando solicitado. Somente em 2015, foram realizados um total de 8.673 atendimentos, dos quais 4.585 no terceiro quadrimestre (de setembro a dezembro).

Atendimento multiprofissional

A rotina de trabalho é intensa, explica Tatiana Freitas, nutricionista e coordenadora do NASF. “As atividades que realizamos incluem alongamento terapêutico, palestras sobre alimentação, orientações a cuidadores e pacientes sobre fisioterapia em casos de acidente vascular cerebral (AVC), incontinência urinária ou insuficiência respiratória, grupos terapêuticos, orientações sobre amamentação e alimentação de bebês a partir dos seis meses, entre outras”. Elas acontecem tanto na unidade de saúde quanto em visitas domiciliares, em caso de pacientes acamados.

Afora as atividades regulares, todos os meses o NASF se reúne com as equipes da ESF para avaliar e definir o acompanhamento de pacientes encaminhados pelas unidades de saúde.  “Nosso trabalho é multiprofissional porque envolve diferentes especialidades. Por exemplo, um paciente pós-AVC pode precisar de um acompanhamento de fisioterapia para recuperar movimentos perdidos, fonoaudiologia se tiver a fala afetada ou estiver com sonda, psicólogo para enfrentar estados depressivos. Se for um paciente em vulnerabilidade social, precisa ser encaminhado para os programas de assistência social ou de geração de renda, como é o caso da economia solidária”, conta Laís Magalhães, assistente social.

Formação nas unidades e atuação em eventos

Outra ação que vem sendo realizada atualmente junto a todas as unidades de saúde e em parceria com a Vigilância Epidemiológica é o matriciamento dos casos de violência intra ou extra familiar. “Vamos a cada unidade e explicamos como preencher a ficha de notificação desses casos. Isso é importante primeiro para que possamos definir o cuidado das pessoas e, em seguida, para que o poder público tenha dados e possa tomar decisões sobre que políticas implementar  e quais os recursos necessários para isso”, explica Laís.

O NASF também atua em diversos eventos organizados pela Secretaria de Saúde ou em conjunto com outras secretarias municipais. É o caso do Aniversário da Cidade, do Outubro Rosa (sobre câncer de mama), do Novembro Azul (sobre o câncer de próstata), do programa Verão com Mais Saúde, da ação do 8 de março (evento Só com Elas, da Secretaria de Esportes) e, agora, no próximo 26 de abril, do Dia Nacional de Combate à Hipertensão.

Como participar

As atividades promovidas pelo NASF são gratuitas. Para participar, é preciso comparecer à unidade de saúde mais próxima da sua casa e conversar com a enfermeira responsável, que irá dar o encaminhamento adequado a cada caso.

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